A longa busca de um novo emprego.




Profissão, emprego, sempre foi e será grandes dilemas para nós humanos. Desde pequenos somos cobrados com a frase “O que você vai ser quando crescer?”, “Você seguirá a profissão de seus pais?”, entre outras perguntas que nós como crianças até respondemos, mais na maioria das vezes nem temos ideia do que estamos falando.

Quando adolescente esta cobrança aumenta, e as indagações são: em que prestar vestibular? Qual o curso fazer? Esta é a profissão que realmente quero? Duvidas e mais duvidas! O que ser ou fazer para o resto de nossas vidas. Enfim, descobrimos, ou achamos que descobrimos, passamos quatro, cinco ou mais anos estudando (e nos divertindo também), para assim que pegarmos nosso diploma descobrir: Estamos desempregados! Passamos do status de estudante para “desempregados”. E ai vem o grande desafio, a busca do emprego.

Muitas vezes encontramos o emprego do sonho, outras vezes encontramos o emprego que nos sustenta, e vamos sempre buscando o melhor, o mais legal, o que nos realiza ou o que nos fazer crescer. Entramos e saímos de empregos, e às vezes nos deparamos em estar desempregados ou subempregados, então vamos à busca de um novo emprego.

O mercado hoje está exigente, e as ofertas de emprego muito mais exigentes ainda. Currículo não é apenas duas folhas bem redigidas falando de suas experiências e conhecimentos. Currículo é toda sua vida. É o que você coloca em tuas redes sociais, são suas paginas em blogs, em sites e fóruns de discussão, seu currículo é o que você fez, está fazendo e fará! E a cada dia que passa, buscamos informações de como nos apresentar melhor, e quanto mais informações temos, mais ficamos confusos. E continuamos a busca. Nesta busca vamos encontrando muitas outras pessoas que como nós também estão em busca de um novo emprego ou uma recolocação profissional, e neste mercado de procura há muito mais pessoas buscando, do que pessoas querendo.

O melhor mesmo é são as entrevistas, ou dinâmicas de grupos como muitas empresas hoje tem feito. Não sou psicóloga (e passo longe disso) para entender como funcionam estas entrevistas, e qual a logica disso para que eles nos entendam, só sei por parte do entrevistado. Bem vou falar por minha pessoa, pois eu sou a mestre dos foras. Este meu problema de ser sincera só me “erra”. Acabo fazendo piada em momento errado, falo demais (toda vez que estou nervosa, falo muito), e minha barriga que cria vida momentos antes da entrevista, ela fica um oco, um vazio total. Comer há isso é para os fortes, eu não sinto fome. Eu nunca sei como agir, ou o que tenho de falar, e depois que falo, sempre acho que falei algo errado. Roupa, quando visto social, todo mundo está esporte, quando coloque jeans, a entrevista é com engravatados. Já desisti agora me visto do jeito que me faz sentir bem, que me dê segurança.

O importante é estar sempre evoluindo e engrandecendo, e é o que acontece todo o tempo em que estamos nesta “louca” procura, nos qualificando e aprendendo com nossos erros, e não interessa se você é melhor por escutar rock roll ou musica clássica. Não importa se você é baixinho e magrelo, ruivo e nerd. O que realmente importa é você ser você, procurar pelo seu melhor e contribui com o seu melhor.
Para estar no mercado de trabalho precisamos percorrer um caminho longo e muitas vezes tortuoso, mais tenho certeza que o final é sempre gratificante. Eu estou neste caminho, e logo (tenho certeza que logo) vou encontrar minha parada, e nela poder realizar grandes feitos.

Srta. Lolla

Insights




Sei que há muito tempo não escrevo, pois é, andei sem insights. Sim bem isso!! Sem ideias, e acho que também sem vontade de escrever. Toda vez que eu começava a escrever, minha mente era um branco, branco total... o que é muito pior que uma tela azul #Erro 404. Bem, muitas coisas aconteceram neste tempo, e acho que acabei acumulando coisas em minha mente, problemas, correria, stress, tristeza... sei lá, muitas coisas ao mesmo tempo, o que acabou me bloqueando totalmente na escrita.

Mais nada que um dia após o outro, ou como diz um certo amigo meu, step by step. Bem, muito tempo se passou, e cá estou novamente, não ando muito lá estas coisas, meus insights vão e vem... mais apenas em minha mente... porque quando vou colocar no papel, ou digitar algo, volta tudo a minha tela branca inicial.

Muita coisa passou, e nem sou um rio, onde as águas passam, mais eu passo como as aguas e vou transformando meu caminho, assim como elas transformam o leito do rio.

Estou numa nova fase, com novos objetivos, só que ainda com muito tempo de sobra. Acho que é isso que não tenho conseguido escrever, ao conversar com uma pessoa estes dias que eu compreendi isso, pois sempre quando estava enlouquecendo, na correria com Jobs + Vida Pessoal + Estudos, sempre rendi muito, escrevi muito.... mais agora que estou procurando recolocação profissional, vida pessoal pacata e estudando pouco... fiquei assim... WHITE MIND!!!

Okay, Vida Pessoal está ótima, ahh você vai me perguntar, está apaixonada? E, eu irei responder :: Sim!! Completamente apaixonada, o que me dá um animo no meio nesse turbilhão que está tudo o resto. Amar faz bem, nos revigora, nos dá energia, mas sabemos que todo relacionamento nunca é perfeito. Há problemas, há discussões, e eu ainda sou ciumenta. Você ri né!! Tá, eu admito, sou ciumenta mesmo... e muito ciumenta, mais tento me controlar, as vezes não consigo e acabo falando demais, ou agindo de forma errada. Enfim, amar nos faz bem, e neste quesito não estou podendo reclamar de nada, só as vezes tenho medo de que tão bom que é, logo apodreça. Só que isso o tempo vai dizer, eu apenas tenho de viver o momento e curtir todos os segundos de abraços, beijos e afins.

Estudos!! Ahh.. me atualizei muito nestes últimos tempo, muita coisa nova em meu mundo cultural, estudado bastante, aprendido mais ainda, lendo... lendo... e compreendendo. Às vezes me canso um pouco disso também, porque quanto mais aprendo, mais quero colocar na pratica, e isso ainda não está sendo possivel...

Recolocação Profissional (eis porque ainda não estou conseguindo colocar em pratica tudo que tenho aprendido na teoria), pois é, passamos muito tempo fazendo a mesma coisa, e quando menos esperamos, tudo muda, nossa vida muda... e vamos indo... indo... sem muito perceber o que queremos de verdade, mais de repente, quando nos vemos apenas indo... paramos para pensar... estamos indo para onde?? É este mesmo o percurso que queremos seguir?? Estamos fazendo o que queremos ou apenas o que os outros querem. Bem me deparei com tudo isso, e percebi que nada era o que realmente queria, então estou procurando uma Recolocação Profissional, para o inicio de algo novo, de novos rumos, com a busca de muitos outros objetivos.

Bem, é por tudo isso que sumi daqui por um tempo, mais estou voltando, com mais vontade de viver do que nunca, com vontade de coisas novas... porque é tempo de coisas novas!

Vem comigo, que no caminho lhe explico!

Srta. Lolla

Sentimentos


Fecho os olhos,
... sinto suas mãos a percorrer meu corpo.
Sua língua deslizando sobre minha pele...
viajando em meus desenhos.

Sinto você aqui bem perto.
O calor de vem de seus sussurros,
O arder de nós dois juntos,
... um mergulhar de sensações.

Sinto teu cheiro!
... e me derreto.
Sinto vontades, desejos,
... então fecho meus olhos, e lhe vejo!


Srta. Lolla

Dúvidas

     Há um tempo atras escrevi um post , sobre legg-calvé-perthes, e ainda hoje tenho muitos acessos e comentários neste texto. 
     Prometo que assim que eu conseguir vou escrever mais sobre isso e compartilhar minha vida e como lidar com tudo isso.
   Mais por enquanto, quem quiser conversar mais sobre o assunto, pode me adicionar no msn , que terei maios prazer em discutir sobre isso, ou ainda me mandar um email
   Agradeço sempre a todos por estarem comigo e caminharem junto neste estrada acidentada da vida.

Beijos iluminados.


Áurea Ruivo.

Lições que aprendi com as PERIGUETES.




(só porque uma delas pegou seu ex não quer dizer que não tenha nada para ensiná-la)
Por:: Jana Rosa – www.gloss.com.br

1-   Ame a si mesma:: Periguete não sofre porque engordou. Ao contrario: se a barriga está enorme, ela disfarça com um decotão. Se o problema é celulite, veste um shorts tão curto que ninguém nem repara. E sai à caça, porque não tem tempo a perder.
2-   Arme um esquema tático:: Se quer pegar alguém, a piri sempre carrega duas amigas para fazer o meio de campo na balada. Quando vai ao banheiro, as “escravinhas” fecham o cerco no bofe até a “chefe” voltar.
3-   Não seja uma fashion victim:: Ela não está nem aí se é chique usar camisa abotoada até o pescoço. Gosta do estilo panicat (pouco tecido e tudo bem apertado) e fim. Bônus: ela não estoura o cartão para mudar o guarda-roupa a cada temporada.
4-   Bom humor, sempre:: A balada está chata? Ela aproveita para tirar fotos com as amigas fazendo biquinhos na pista e sendo loquinha. São como Pollyanas da nova era.
5-   Troque muito:: Como está sempre animadíssima, conhece  muita gente na balada. Um dia depois, posta no mural das novas bests: “E aí gataaa, vamo pra baladinha hoje?”.
6-   Desapegue:: Ela não tem noias do tipo: “Será que ligo?”. “Posso transar na primeira noite?”, “Pega mal chegar no cara?”. Faz só o que quer. Afinal, periguete não precisa de aprovação. Só de um bom leg press e um vestido bandagem rosa-clarinho.
7-   Invista nas redes:: Ela sempre posta fotos dela bem linda, mostrando pele e se divertindo. Um verdadeiro portfólio de pegação, mesmo que seja tudo mentinha. Afinal, o que importa é que os gatos vejam como a agenda está sempre cheia. 

Dança do Universo!



.... o que posso fazer é desejar que vocês tenham uma vida tão plena de tudo que é tão maravilhoso e que desejo para mim também. Inspiração para a vida, criatividade para encontrar caminhos até então inexistentes, muita sabedoria para conduzir as coisas, um coração sossegado, uma alma livre, uma mente aberta, uma sensibilidade aflorada, generosidade para estender a mão para o outro, capacidade de perdoar a si e a todos, força para não se deixarem ferir, disposição para serem produtivos e alegres. Estejam inteiros, libertem-se de quaisquer coisas que amarrem seus sonhos. Sejam originais, não temam o que os outros vão pensar se forem exuberantes e brincarem. Divirtam-se sem fogos de artifícios. Façam da felicidade um ofício, uma represa. Vocês podem jorrar de entusiasmo, vocês podem conquistar qualquer coisa com abundância desde que seus desejos sejam justos. Vivam com honestidade e transparência apesar da malícia de alguns, da maldade de outros, contaminem com o otimismo, não se deixem ser contaminados pelo pessimismo. Ditem suas próprias regras do jogo, não joguem, seduzam só o que lhes interessar, não economizem elogios, julguem a ação, não a pessoa inteira_ não sejam críticos demais. Lembrem-se do dinamismo de tudo, da mudança perene. Sejam gratos, reclamem menos, percebam as conquistas diárias, valorizem-se! Respeitem, cobrem o mesmo. Busquem assertividade e posicionamento sem agressividade. Aprendam a receber amor, a pedir ajuda, a doar sem doer. Ensinem o que aprenderem de positivo. E sejam tão felizes, meus amores, tão amados, tão desapegados do sofrimento, tão inteligentes a ponto de se darem mordomias emocionais quando estiverem melancólicos. Apaixonem-se, façam sexo com verdade e vontade, sejam boas companhias para si mesmos, se estiverem em solitude, aproveitem para crescer e fazer por vocês o que gostariam que outros fizessem. Não celebrem a vida só em datas comemorativas. Nós temos uma dádiva nas mãos. E somos muito maiores do que o nosso tamanho. Então... tudo é possível nesta Dança do Universo!

Marla de Queiroz

Tristeza é coisa pra se encarar.




Tristeza é coisa pra se encarar.
Não adianta tentar fugir, sem olhá-la, sem reconhecê-la, sem chamá-la pelo nome, porque ela costuma nos alcançar de novo quando cansamos de correr.
Não adianta enxotá-la porta afora, sem ouvir o que quer nos contar. Ela finge que vai embora, mas fica lá no cantinho da gente, escondida, sem dar um pio, deixando que continuemos a mentir um bocado para nós mesmos. E quando a gente está todo prosa achando que ela já foi, ela surge diante de nós e nos pergunta se já podemos lhe dar um pouco de atenção.

Tristeza é coisa pra se assumir. Não adianta colocar-lhe à força um nariz de palhaço para disfarçá-la. Enchê-la de purpurina, confete e serpentina, e exigir que sambe no pé o último samba-enredo da escola do coração.

Não adianta tentar embriagá-la, porque, depois da ressaca, ela costuma acordar ainda mais chata. Chatíssima, aliás. Não adianta tentar seduzi-la com rodízios de pizza, feijoadas e churrascos. Ela vai comer tudo, empanturrar-se, e depois do café e da soneca vai bater em nosso ombro, a pança cheia, e nos dizer que ela não é boba nem nada.

Tristeza é coisa pra se olhar. Não adianta fazer de conta que ela não está lá, olhando pra gente com aquele olho comprido de quem quer colo. Com aquele ar de passarinho com dor de garganta. Com aquela cara de dia cinza em que não bate sol no nosso quintal. Podemos não gostar do clima que ela tem. Das coisas que nos revela. Dos medos que desperta. Do itinerário dos seus dedos, que apontam dores que ainda não foram curadas. Não dá para ignorarmos que também faz parte da vida. Que, querendo ou não, em algumas circunstâncias vamos mesmo encontrá-la.

Muitas vezes eu me flagrei tentando fugir da tristeza com os recursos mais absurdos. Alguns, até patéticos. A nossa maneira de lidar com as emoções, de vez em quando, é realmente cômica. É claro que a gente só ri depois que passa. Sobretudo, depois que entende. E rirmos de nós mesmos, dos nossos disfarces, das armadilhas, das limitações, tem lá o seu lado positivo, desde que a gente não exagere nessa prática como uma forma a mais de escapar do sentimento. Tentamos abafar a voz da nossa tristeza em diversas circunstâncias. Da tristeza e também do medo, da carência, da raiva, da sensação de que estamos separados das coisas. Tentamos fingir que não estamos percebendo. Que não é com a gente. Dispomos de uma série de fórmulas testadas e aprovadas para fazer isso com eficiência. Algumas ainda dão certo; outras, não mais. O problema é que quando ignoramos a tristeza ou algum desses outros sentimentos embaraçosos, conseguimos apenas potencializá-los em nós.

A única coisa que a tristeza quer é que criemos espaço para ouvi-la e acolhê-la. Para saber porque está doendo. Para lhe oferecermos olhar e cuidado. É assim que ela começa a esvaziar e a se transformar na ação às vezes necessária.A coragem de assumir que estamos tristes, quando a tristeza chega, não implica permitir que ela nos escravize, a não ser que essa seja a nossa escolha. Ela é uma nuvem que passa, somos o céu que fica.

Ana Jácomo

Investir no sossego do próprio coração???




Investir no sossego do próprio coração é algo tão complexo por causa da sua simplicidade. Porque ser simples é uma das coisas que mais dificulta a nossa vida. Investir no sossego do próprio coração é não abrir uma brecha, que poderá virar uma represa, para alguém que não está disponível afetivamente. É prestar atenção nos sinais e indícios que a pessoa dá, logo nos primeiros encontros, do tamanho do sofrimento ou da alegria que ela poderá lhe proporcionar. É saber-se só em quaisquer situações, mesmo acompanhado, pois as consequências de nossas escolhas são absolutamente nossas.
Investir no sossego do nosso próprio coração é saber que aquilo que está doendo deverá ser extirpado e não manter apego ao sofrimento, por mais que o uso do bisturi cause quase a mesma dor. É proporcionar-se bons momentos divorciando-se de tantos lamentos. É não adiar sofrimento postergando decisões tão necessárias. É não se acomodar com a falta de excitação pelas coisas, pessoas, trabalho. É saber-se merecedor de experienciar um amor inteiro, intenso, extenso, imenso, verdadeiro... Recíproco! É aumentar, um pouquinho a cada dia, o seu tamanho. É ter a certeza e a confiança de que as coisas têm um encaixe, mas que é preciso deixar ir, ou ir ao encontro, ou conformar-se com o desencontro, ou esquecer, ou lembrar-se de outras coisas, ou relacionar-se de outra forma.
Investe no sossego do próprio coração quem não rumina o que machuca, quem não fica descascando a ferida impedindo que a mesma cicatrize, quem não se disponibiliza de maneira subserviente e em tempo integral ao ponto de ser desvalorizado ou descartável, quem não aceita menos do que merece: coisas pela metade. Investe no sossego do próprio coração quem sofre, grita, chora, mas cresce! Quem não se repete, quem se surpreende consigo mesmo, quem trabalha o desapego, quem se abre para as coisas que possuem mais calor e sensibilidade.
Investir no sossego do próprio coração é coisa que não vem com a idade, mas com a ideia de que se pode vivenciar um momento de paz e repouso, é desocupar o peito para abrir espaço para o novo, é entregar-se ao desconhecido com inocência e totalidade, é não ter medo de pronunciar verdades, é ser honesto consigo, com o outro.
Investe no sossego do próprio coração quem não se contenta com pouco.


Marla de Queiroz

É necessário estar sempre bêbado.


É necessário estar sempre bêbado.
Tudo se reduz a isso; eis o único problema.
Para não sentirdes o horrível fardo do Tempo, que vos abate e vos faz pender para a terra, é preciso que vos embriagueis sem cessar.
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa escolha.
Contanto que vos embriagueis.
E, se algumas vezes, nos degraus de um palácio, na verde relva de um fosso, na desolada solidão do vosso quarto, despertardes, com a embriaguez já atenuada ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai-lhes que horas são; e o vento, e a vaga, e a estrela, e o pássaro, e o relógio, hão de vos responder: É hora de se embriagar!
Para não serdes os martirizados escravos do Tempo, embriagai-vos; embriagai-vos sem tréguas!
De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa escolha.

(Baudelaire)

Liberdade, igualdade, fraternidade e Foda-se!


PALAVRÕES TAMBÉM SÃO IMPORTANTES
(Luís Fernando Veríssimo)



Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos.
É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia. Sem que isso signifique a "vulgarização" do idioma, mas apenas sua maior aproximação com a gente simples das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas emoções, seu jeito, sua índole.
"Pra caralho", por exemplo.
Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"?
"Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?
No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!".
O "Não, não e não!", assim como o "Absolutamente Não" já soam sem nenhuma credibilidade.
O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto.Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência.
Solte logo um definitivo Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!".
O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Caetano Veloso.
Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em profissional nosso cotidiano.
Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato Puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba. Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!”dito assim te coloca outra vez em seu eixo.
Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e enforcadora derivação "vai tomar no meio do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável! , se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no meio do seu cu!".
Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar:
O que você fala? "Fodeu de vez!".
Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta.
"Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho (a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal.
Liberdade, igualdade, fraternidade e Foda-se!


Senhorita Lolla. 






Quando Amo... Sorrio!
Quanto Alegre... Rio!
Quando Triste... Simplesmente Silencio-me...

Senhorita Lolla.

Amores!




Com os relacionamentos anteriores aprendi...
... que a pessoa mais importante de minha vida... sou EU!
Que ficar com alguém por pena... dói nele e em mim mais ainda... Acabar com isso, dói mais passa, e quando olhamos para trás, vemos só os momentos bons.
Aprendi que se aprende no Amor e na Dor. Mas na Dor é muito mais rápido.
Aprendi a pensar menos e a dizer mais...
Também aprendi que ninguém tem bola de cristal e que se quero algo, preciso dizer.
Que sinceridade é essencial num relacionamento, mas só funciona se ambos estiverem na mesma sintonia.
Aprendi que um sorriso  e um par de olhos brilhando, vale mais que mil palavras , mas uma única palavra acaba com mais de mil sorrisos e derrubam milhares de lagrimas...
E que se você está com alguém de verdade, você pode sim olhar e admirar muitas pessoas, por sua beleza ou simpatia ... mas seus olhos e sentimentos são apenas da pessoa amada.
E quando amamos... a definição da palavra amor muda de sentimentos para um nome.
Aprendi que relacionamentos são muito complicados e que me dão muito medo... pois estar sozinha sempre é mais fácil.
Príncipes encantados não existem... mas sapos tem muitos por ai, só que eles nunca viraram príncipes, serão apenas sapos... então, ou aprendemos amar os sapos... ou nunca teremos o nosso  “Felizes Para Sempre.”..
Entendi que estou cansada de viver de sonhos... e que agora quero algo real... apesar de todo o medo.
Entendi que sou complicada demais... e que o Amor Ideal depois de conquistarmos vira Amor Real e com ele todos os defeitos aparecem...
Entendi que por mais que eu me apaixone, eu nunca irei deixar de ser feliz vivendo intensamente.
Enfim... sou complicada demais... me conquistar é mais complicado ainda, me ter  pode ser o destino, me amar é um enorme risco.... e me esquecer?
Tenta que eu quero ver...

Senhorita LoLLa.